Abrão é chamado como nosso pai da fé. Um dia Deus disse à ele: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei, de ti farei uma grande nação... sê tu uma benção”.
Abrão ouviu a voz de Deus, pegou a sua esposa, seus servos e o que era dele e saiu da casa de seu pai. Ele ia ser o herdeiro do homem mais rico da época. Também levou consigo seu sobrinho, Ló.
Durante a caminhada deles, ambos ficaram muito ricos, tendo muitos servos e servas para lhes servir. Deus havia chamado Abrão, porém Ló acompanhava-o e era abençoado por isso.
Eles enriqueceram tanto que os servos de Abrão e Ló, os pastores do gado começaram a contender por causa dos pastos.
Tanto Abrão como Ló tinham uma fé, mas Abrão propôs a Ló que se separassem e deu a Ló a oportunidade de escolher para que lado ele iria. Ló olhou as campinas do Jordão e viu que ela era toda regada, então escolheu pelo que seus olhos viram. Abrão, porém, ficou com o que sobrou. Abrão era o homem que vivia pela fé.
A Bíblia nos revela que o justo vive pela fé. Justo é aquele que é cristão, é de Deus, e todo aquele que vive pela fé Deus faz justiça na vida dela.
Existem muitos cristãos que não vivem pela fé, são como Ló, e tomam atitudes baseados naquilo que seus olhos estão lhe mostrando, e não naquilo que a Palavra de Deus está falando. Muitos cristãos sofrem porque acreditam naquilo que seus olhos estão vendo. Isso não é fé.
Ló escolheu as campinas do Jordão porque eram verdinhas, de boa aparência. Ló não imaginava o que aconteceria no futuro, que se tornaria a cidade de Sodoma e Gomorra e ele seria preso. Ele decidiu pela razão, pelo que viu.
Ló perdeu tudo porque a terra que ele escolheu se tornou uma terra amaldiçoada.
Deus honra a cada um pela sua fé Nele, e não pela aparência, pelo conhecimento na Palavra ou pelo tempo na igreja.
Abrão ficou com a terra de Canaã, a terra que Deus deu à ele e se tornou a terra prometida por Abrão vivia da fé enquanto que Ló vivia pelo que via.
Acompanhe em Gênesis 13:7-12.
Deus é contigo, irmã(o)!
Bp. Marcelo Paiva
